A produção científica tem se tornado cada vez mais uma marca da Faculdade de Ciências do Tocantins FACIT-TO. Durante o primeiro Simpósio de Direito que acontece essa semana, os trabalhos e artigos desenvolvidos pelos acadêmicos do primeiro período matutino e noturno chamaram a atenção com temas relevantes e qualidade na produção.
A aluna Lisa Victória Oliveira fez uma abordagem em um tema que cada vez mais faz parte da realidade de muitas cidades brasileiras: moradores de rua. “Eu pretendo seguir com um projeto de pesquisa científica. Fizemos esse trabalho para o simpósio com base na pesquisa realizada pela nossa professora no mestrado onde ela faz uma abordagem minuciosa sobre a situação dos moradores de rua que estão privados dos seus direitos. É um tema que fiquei muito impressionada e vou seguir estudando”, disse a acadêmica.
Os trabalhos também se destacaram pelas diferentes abordagens em outro tema relevante: a violência contra a mulher. Um dos trabalhos apresentou ao público presente no Simpósio o Ciclo de Violência Doméstica: identificando um relacionamento abusivo. O ciclo é utilizado para identificar se uma mulher está sendo violentada em ambiente doméstico onde o companheiro é o agressor, na maioria dos casos.
O ciclo da violência é definido por três fases. A primeira é o chamado momento de tensão onde começam os xingamentos, as críticas e outras formas de agressão. O segundo momento é o ataque violento onde a vítima sofre agressões como socos, tapas, empurrões e até mesmo a violência sexual. A fase três é considerada recorrente e se torna uma armadilha onde a maioria das vítimas acaba sendo envolvida. É a chamada fase da “lua de mel” com pedidos de desculpas, promessas não cumpridas e agressões que voltam a fazer parte do cotidiano de muitas brasileiras.
A acadêmica Clênia Rosa Rodrigues foi responsável por apresentar no Simpósio outro assunto destaque. A Convenção Internacional Sobre eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher 1979. “Através deste trabalho, percebemos o quanto a mulher ainda sofre com seus direitos básicos sendo privados. A convenção de 79 foi um importante passo para mudar essa realidade. O nosso papel é fundamental na proteção desses direitos”, disse a acadêmica da FACIT.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO FACIT-TO.
FALE COM A ASCOM ascom@faculdadefacit.edu.br