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Ampliando o trabalho que se tornou referência no Tocantins na política dos projetos de extensão, a Faculdade de Ciências do Tocantins (FACIT) realizou mais uma importante ação junto à comunidade que necessita de cuidado e atenção. Os acadêmicos do curso de Odontologia, sob a orientação das professoras Aryssa Machado e Ana Paula Lacerda, participaram da ação especial na APAE, voltada para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A atividade fez parte da programação do mês de conscientização sobre o autismo e foi promovida a convite da instituição, que está desenvolvendo diversas ações durante o mês de abril. O trabalho dos acadêmicos foi focado na orientação sobre higiene bucal, com palestras educativas, apresentação de teatro lúdico e dinâmicas em pequenos grupos, respeitando as particularidades e necessidades dos pacientes atendidos.
A coordenadora de Extensão da FACIT, Ana Paula Lacerda, destacou o trabalho de envolvimento da comunidade acadêmica com as pessoas que necessitam de cuidados especiais e o afeto. “Foi uma ação e cheia de significado. Pudemos levar informação, cuidado e promover a inclusão por meio da saúde bucal, algo essencial para todos, principalmente para os pacientes especiais”, destacou a coordenadora.
Com base nos dados mais recentes da Secretaria de Saúde do Tocantins, o estado já identificou oficialmente 1.377 pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por meio da emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com TEA. Esse documento garante prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, além de reforçar o reconhecimento dos direitos dessas pessoas e a necessidade de políticas inclusivas em diversas áreas, como saúde, educação e assistência social.
Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil pode ter atualmente mais de 2 milhões de pessoas com autismo. Esses dados reforçam a importância de ações como a promovida pelos alunos da FACIT, que colaboram diretamente para a inclusão e o cuidado com essa parcela significativa da população. Trabalhos educativos, adaptados às necessidades específicas dos pacientes, são fundamentais para melhorar a qualidade de vida, promover a autonomia e conscientizar a sociedade.