O site traz recortes, fotografias, relatos e entrevistas que remontam a criação da cidade
Quando um jovem está envolvido com tecnologia, as pessoas logo pensam em projetos futurísticos, algo que ainda não foi criado. Mas a inovação proporcionada pelos recursos digitais é bem mais abrangente e pode, inclusive, evidenciar o passado.
Foi com esse pensamento que os acadêmicos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas – ADS da Faculdade de Ciências do Tocantins – FACIT-TO enxergaram na tecnologia uma oportunidade para resgatar a história de Araguaína.
O Museu Online de Araguaína é resultado de um esforço conjunto entre os estudantes de todos os períodos do curso e contou com a orientação do do professor da disciplina de Atividade Integradora 2.2, Edvan Ricardo Jesus, do coordenador do curso, Cássio Cipriano, com total apoio da faculdade.
O projeto foi apresentado oficialmente no último dia 25, no campus da faculdade, na presença dos alunos do curso, diretoria da FACIT e convidados.
O museu está em todo lugar
“É um museu tecnológico e diferente, sem limitações geográficas, qualquer pessoa pode visitar, mesmo que ela esteja do outro lado do mundo. Basta ter um aparelho que possa se conectar à internet, abrir um navegador e acessar o site”, explica o acadêmico Eduardo da Silva, um dos responsáveis pelo projeto.
A ideia nasceu a partir de uma sugestão do professor Edvan.
“Todo mundo ficou bem empolgado quando eu trouxe a proposta do museu virtual. É bem interessante ver esse resgate do passado feito pelos jovens, assim eles conhecem mais sobre a cidade em que vivem”, disse.
Relacionamento constante
A diretora geral da FACIT-TO, Ângela Maria Silva, reforça que uma das missões da instituição é estar em constante contato com a sociedade, oferecendo ensino de excelência, mas também contribuindo com ações que valorizam a cidade e sua população.
“Os acadêmicos mergulharam de cabeça nesse projeto. Eles pesquisaram, foram atrás e não desistiram. Hoje podem colher os frutos do esforço e todos nós poderemos acompanhar o resgate da história da cidade que escolhemos para viver”, comentou a diretora.
Cidade em evolução
O Museu Online de Araguaína tem fotos que remontam a década de 1950, dados históricos, relatos, curiosidades e entrevistas com moradores antigos.
“Imagina descobrir que o supermercado que você vai toda a semana não estava ali há 20 anos? Ou ver como era a rua em que ele mora há 10 anos, toda a evolução da cidade. Esse tipo de reação será comum para quem conferir o antes e depois de alguns endereços de visitação frequente”, conta o coordenador do curso de ADS, Cássio.
Acervo em evolução
A ideia é que o Museu Online de Araguaína cresça todos os dias. Os acadêmicos permanecem buscando novas e velhas histórias, fotografias antigas e relatos curiosos de pessoas nasceram, cresceram e acompanharam o crescimento do município
“O trabalho não vai parar. Nossos alunos estão empolgados com a repercussão do projeto e pretendem continuar atualizando o site, trazendo sempre mais informações e recortes de cada canto da cidade”, acrescenta Cássio.
Os interessados podem acessar o Museu Online de Araguaína através do endereço https://www.museuonlinedearaguaina.com.br. O acesso é totalmente gratuito.
Também é possível conferir pontos de lazer locais, como o tradicional Parque das Águas, também conhecido como Jacuba, como também os novos espaços, como o Complexo Poliesportivo Beira Lago, a Via Lago, Parque Cimba, entre outros.
O futuro do dinheiro nas criptomoedas
Avançando para o futuro, ainda dentro do lançamento do Museu Online, o especialista em criptomoedas, Oto Alvarenga, ministrou uma palestra em que falou de economia e moedas virtuais.
Oto detalhou sobre os fundamentos e princípios das criptomoedas, por que elas surgiram e qual é o intuito de toda essa economia que está sendo criada hoje.
“A Cripto Economia está se expandindo e chamando a atenção das pessoas. É necessário ter um olhar apurado para esse novo mundo que está se abrindo. Os acadêmicos participaram bastante e fiquei animado com o interesse deles por esse dinheiro virtual”, finaliza o especialista.