Estudantes deverão descobrir identidade do criminoso e levá-lo à justiça
No melhor estilo CSI Araguaína, alunos do curso de Direito da Faculdade de Ciências do Tocantins – FACIT-TO começaram uma investigação a partir da cena de um crime de homicídio. A simulação faz parte do estágio no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da instituição.
A coordenadora do NPJ, Marina de Alcântara Alencar, explica que a ação está integrada ao projeto de júri simulado desenvolvido pela faculdade com o objetivo de fazer os alunos vivenciarem todas as fases de um processo judicial, desde a parte policial até o final, que é a sentença do júri.
Por isso as turmas do 5° e 6° período do curso de Direito foram divididas em três equipes: uma compondo a parte investigativa, outra para a defesa do réu e a terceira que fará parte da acusação e do judiciário.
“A tarefa da equipe investigativa científica foi analisar a cena do crime e colher as provas para fazer o inquérito policial completo”, conta Marina.
Aprendizado em tempo real
Os acadêmicos estão estudando desde o mês de agosto sobre como funciona toda a parte de perícia e inquérito policial para cumprir com todos os prazos do processo.
A professora Bruna Ribeiro de Paula será a responsável por orientar os alunos nas etapas de acusação e defesa.
“Eles terão 30 dias para finalizar o inquérito, assim como é na legislação, e deverão entregar o resultado da investigação para o pessoal do ‘Ministério Público Acadêmico’, que será o responsável por continuar o trabalho”, detalha Bruna.
Vivência no direito
O estágio de prática jurídica é uma das ferramentas utilizadas pela FACIT-TO para proporcionar vivência aos alunos sobre outras possibilidades para a carreira dentro do Direito, como a policial, policial investigativa, agente público, advogado de defesa e também nos tribunais.
“A gente se sente privilegiado pela oportunidade proporcionada pela faculdade. Vivenciar essa prática desde a metade do curso só nos beneficia e dá ainda mais garra para nos tornamos ótimos profissionais”, enfatiza o acadêmico do 5° período, Lázaro Araújo Alves.
Para o estudante do 6° período, Igor de Oliveira Carvalho, aprender na prática é melhor para fixar os conhecimentos adquiridos durante a teoria.
“É muito importante poder ver de perto como funciona uma investigação e qual é o papel dos peritos nesse caso de forma prática e abrangente. Tudo que a gente aprende na teoria é importante, mas quando colocado na prática, tem um diferencial”, finaliza Igor.
A cena
Sangue por toda a parte, marcas de sapatos femininos, o delineado de um corpo no chão, e uma faca ensanguentada. Os alunos se depararam ainda com duas taças vinho vazias, um computador desligado, um frasco com o nome de um veneno e uma carta de suicídio.
Teria ocorrido mesmo um suicídio ou foi um assassinato? Isso só a equipe de perícia irá descobrir.
Aguardemos o próximo episódio de CSI Araguaína da FACIT-TO