Com pesquisas abordando sobre Saúde, Educação e Tecnologia, nova edição da revista científica da Facit está disponível para consultas

São 15 artigos científicos de instituições de ensino superior do Brasil, ressaltando a interdisciplinaridade da revista on-line

A Revista JNT Facit Business and Technology Journal da Faculdade de Ciências do Tocantins (Facit) está com sua nova edição publicada e com uma novidade: novo layout para facilitar o acesso às pesquisas.  A 19ª Edição – Volume 1 conta com 15 artigos científicos inéditos de Instituições de Ensino Superior (IES) de todo o Brasil, entre públicas e particulares, abrangendo as mais variadas áreas do conhecimento.

Dentre as IES que participam dessa edição, além da Faculdade Facit, estão a Universidade Federal do Tocantins (UFT); Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e Universidade de Brasília UnB, dentre outras. A revista pode ser acessada aqui.

Temas das pesquisas

As pesquisas abordam artigos das mais variadas áreas do conhecimento, com destaque para Saúde, Educação e Tecnologia. São temáticas de interesse não somente da comunidade acadêmica e científica, mas da sociedade em geral.

Dentre os títulos das pesquisas, estão os seguintes temas “Volatilidade no Mercado Financeiro em Tempos da Pandemia do (Novo) Coronavírus e da Covid-19”; “Redistribuição na Educação”; “Violência na Escola”; “Aspectos Epidemiológicos e as Adaptações do Aedes aegypti”; “Vozes de Líderes e Ex-Líderes de uma Comunidade Quilombola”; “Manual de Higienização Bucal e Próteses Odontológicas para a Comunidade Indígena Krahô”; dentre outros.

As Mulheres nas Universidades

A editora-chefe da revista, Profª Sissi Almeida, destaca o artigo da Profa. Regis Glauciane S. de Souza da Universidade Federal da Bahia (PPG-NEIM/UFBA), que contribuiu com um trabalho de muita relevância e de teor inédito, com o seguinte tema “Gênero e Mulheres nas universidade: há política de redistribuição na Educação?”.

“Para os estudos científicos e questões sociais da Profª Regis é refletir acerca de redistribuição em termos de gênero nas Universidades”, explica a editora-chefe. De acordo com os estudos de Regis Glauciane, os resultados constatam que, de maneira geral, as mulheres continuam em desvantagem na educação, apesar de constituírem maioria entre o corpo discente e docente nas IFES. Portanto, as desigualdades de gênero não estão superadas no espaço universitário, identificando, também, que ainda há divisão hierárquica entre as áreas do conhecimento, bem como nos níveis de atuação docente.

A pesquisadora constatou que as mulheres (docentes) não elevam suas carreiras estudantis e profissionais ao nível de maior titulação, por exemplo, Doutorado, na mesma proporção que os homens e, quando alcançam o mesmo grau de titulação, as docentes não acessam, de maneira equitativa, os espaços de poder e decisão (instâncias deliberativas, executivas) tal quais os homens, evidenciando que o espaço universitário ainda é sexuado e fixa obstáculos de gênero em seu território não somente no tocante às questões de “redistribuição”, mas também, da “representação”.

“A comunidade científica precisa tomar ciência destas desigualdades que permeadas nos espaços institucionalizados, são por vezes, desigualdades estruturais, tornando um entrave nos projetos de promoção social. Portanto, para além de envolvimento e conhecimento sobre tais questões, precisa fomentar novos estudos e pesquisas, valendo-se dos aportes que a ciência enquanto ferramenta de transformação, por meio da educação, pode desenvolver” concluiu a pesquisadora Profª Regis Glauciane.

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