Investigadora do Pará contou como é trabalhar em um ambiente majoritariamente masculino
A Faculdade de Ciências do Tocantins – FACIT-TO com frequência proporciona uma série de oportunidades para que seus acadêmicos possam conhecer logo cedo as áreas de atuação disponíveis para seu curso.
É por isso que a coordenação do curso de Direito convidou, na noite da última segunda-feira, 13, a investigadora da Polícia Civil do Pará, Flora Assunção, para bater um papo com os alunos do primeiro período.
“No nosso curso de Direito há mais mulheres do que homens e muitas delas querem se tornar policiais. Então convidamos a Flora para compartilhar como é ser mulher dentro de um ambiente majoritariamente masculino e violento, como é a investigação e o combate ao crime”, pontuou o coordenador do curso, Maicon Rodrigo Tauchert.
O bate-papo
A intenção foi transmitir para as acadêmicas como é a rotina na profissão, quais passos seguir para alcançar o cargo de policial civil, os desafios da mulher na delegacia, na investigação, no combate ao crime, além de passar uma mensagem de estímulo a todas as mulheres que querem ingressar na carreira.
Flora agradeceu o convite feito pela FACIT-TO e disse ter ficado muito feliz por poder compartilhar um pouco da sua experiência na Polícia Civil.
“Fico grata por ser referência para muitas mulheres que têm vontade de seguir a carreira policial. A gente sabe que, até pouco tempo atrás, quase não se via mulheres na polícia. Mas hoje isso tem mudado, já estamos vendo muitas mulheres ocupando cargos de investigadora, escrivã ou delegada”, destacou Flora.
Turma aplicada e interessada
A acadêmica Marcela Beatriz Barbosa achou o bate-papo muito construtivo.
“Ter conhecido a investigadora Flora e conhecido sobre a sua trajetória mostrou que ela é uma mulher admirável, que batalhou para estar na posição que ocupa hoje. Isso me motiva cada vez mais a lutar pelo meu sonho, como ela mesma falou. Fácil não vai ser, mas se a gente focar nos nossos objetivos, vamos chegar lá”, destaca Marcela.
O coordenador do curso ficou animado com a participação ativa dos acadêmicos que aproveitaram a oportunidade para fazer perguntas durante o bate papo.
“Eles estão bem adiantados para alunos do primeiro período, bem entusiasmados e interessados. Muitos deles se identificaram muito com a Flora e eu fico muito feliz com isso”, concluiu.