Como você se sentiria se, logo no primeiro semestre da faculdade, fosse selecionado para um intercâmbio acadêmico internacional? Imaginou? Pois é justamente esse o sentimento do jovem André Barreira de Lima, de 18 anos, aluno do primeiro período do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) da Faculdade de Ciências do Tocantins – FACIT-TO, de Araguaína. Ele foi o primeiro selecionado da faculdade para estudar por seis meses na Universidade Lusófona do Porto, em Portugal, já no início de 2018.
Assim que começaram as aulas em agosto, o morador da cidade de Xambioá (TO) não perdeu tempo e se inscreveu no programa de intercâmbio acadêmico promovido pelo Núcleo de Apoio à Internacionalização (NAI) da FACIT-TO. “Na área que escolhi como profissão, ter acesso a novos tipos de tecnologia é fundamental. Quero saber como a Europa pensa a Tecnologia da Informação”, disse André.
Apoio familiar
Em casa, como já era de se esperar, a notícia da seleção e a estadia do outro lado do Atlântico teve um pouco de resistência. Mas foi só um pouco, mesmo. “Minha mãe estava meio com ‘um pé atrás’ com essa viagem, só que meu pai já viajou para Portugal, Suíça e outros países, então já melhorou a barra com ela. Meu pai incentiva muito para que nós conheçamos o mundo”, comentou o acadêmico.
Os discursos do pai, Pedro Cláudio de Lima, e do filho convenceram a dona Izabel Barreira de Sousa, que já está satisfeita por ter um filho estudando em outro país. “Eu acho uma bela oportunidade para meu filho aprender novos conhecimentos na área da tecnologia, que é um ambiente bastante confortável para ele. Vejo também que isso é muito importante para seu conhecimento intelectual, agregar novas informações e ter um futuro de sucesso”.
O melhor para o aluno
Na FACIT-TO, o sentimento é de orgulho e dever cumprido, afinal, esse é o grande objetivo do NAI e os convênios internacionais: proporcionar a alunos e professores a oportunidade de conhecer novas metodologias e culturas. “Estamos mais que satisfeitos, porque queremos que nossos alunos tenham a melhor formação possível para se destacarem no mercado de trabalho”, disse a diretora da FACIT-TO, Dra. Ângela Maria Silva.
O coordenador do curso de ADS, Renato dos Reis Ferreira, destaca que a experiência que André vivenciará será um diferencial para o desenvolvimento acadêmico e profissional do jovem. “Nós do curso estamos honrados em termos o primeiro aluno da FACIT em um intercâmbio internacional e torcemos para que isso estimule os outros alunos. Ficaremos ansiosos para o retorno do André com a bagagem de conhecimento cheia para compartilhar conosco”.
Para se candidatar às vagas de intercâmbio disponibilizadas em edital, o aluno precisa ter passaporte e, no caso da universidade portuguesa, foi solicitado da coordenação do curso de ADS e mais dois professores uma declaração informando se o aluno já havia ficado retido em alguma disciplina. “Eles também pedem que o acadêmico seja de boa índole e que não tenha tido grandes reprovações”, acrescenta Dra. Carollyne Mota Tiago, responsável pelo NAI da FACIT-TO.
Por que a FACIT?
A área da tecnologia sempre foi o interesse do André, principalmente por causa do crescimento constante das oportunidades no mercado. “Eu escolhi a FACIT-TO pelo fator divulgação, me indicaram e falaram que é uma boa faculdade e que os professores têm interesse realmente em ensinar o aluno”, conta o aluno. E completa: “Estou achando ótimo curso e, terminando esse, se possível quero fazer outro. A metodologia de ensino me agradou bastante, os professores são nota 10, esbanjam qualidade”.
Conhecendo a nova casa
Esta será a primeira vez que André fará uma viagem internacional. E sempre há aquela preocupação de chegar preparado, mostrando que conhece o local que vai recebê-lo por seis meses. “Já pesquisei sobre Porto, uma cidade do litoral português famosa pelas suas universidades. E como somos descendentes dos portugueses, já tenho uma ideia de como é a cultura deles”.
Sobre as visões da tecnologia entre Brasil e Portugal, André acredita que “o pensamento do europeu nesse mundo da tecnologia seja diferente do brasileiro. Por isso quero aprender o máximo possível e trazer de volta para compartilhar com os colegas”.