Acadêmicos entregam doações de itens de higiene feminina arrecadados durante o FACIT Mulher

As ações realizadas em março, durante o 4° FACIT Mulher, ecoaram em abril. Na manhã da última terça-feira, 19, foi a vez de os acadêmicos do curso de Direito da Faculdade de Ciências do Tocantins doarem absorventes e outros itens de higiene feminina arrecadados durante a ação social.

A atividade faz parte do ensino humanizado desenvolvido na instituição, uma metodologia que promove o acolhimento do acadêmico, que faz com que ele se coloque no lugar dos seus semelhantes. 

“É muito importante que eles tenham esse olhar para o social. O sucesso da campanha de arrecadação de absorventes e produtos de higiene pessoal feminina é um reflexo disso. São ações como essa que vão trabalhando a mente dos nossos alunos, promovendo a humanização”, enfatiza a diretora-geral da FACIT, Dra. Ângela Maria Silva.

A policial penal e diretora da UPF – Unidade Prisional Feminina de Ananás, Danuza Rodrigues da Cunha, foi até a faculdade para receber as doações, mas antes conversou com os acadêmicos sobre o funcionamento de um presídio feminino.

“Precisamos mudar esse olhar sobre a pessoa encarcerada. Então, o que a FACIT está fazendo é muito importante. Temos que lembrar que essa pessoa que está presa hoje vai voltar para a sociedade futuramente. Então, é preciso acabar com esse estigma e trabalhar em prol de aproximar a sociedade dessas pessoas”, pontua Danuza.

A policial penal agradeceu as doações recebidas. “A gente sabe que o Estado não dá conta de arcar com tudo. Nesses tempos pandêmicos, o acesso do familiar ficou mais difícil também. Então, qualquer tipo de doação é muito bem-vinda. Esse gesto por parte da faculdade e dos estudantes vai fazer muita diferença na vida de quem está lá presa”, finaliza.

Participante ativa na iniciativa, a acadêmica do 5° período Elieuda Coelho Gomes destaca o importante papel que a instituição tem com o social.

“As instituições de ensino enquanto partes da sociedade, sobretudo aquelas que fornecem o curso de Direito, devem estar a par desses fatos que ocorrem dentro dos presídios, como a pobreza menstrual. E, ao tomarem conhecimento, devem realizar ações que colaborem positivamente com essas questões. Essa é uma das formas de as instituições cumprirem seus papéis sociais”, finaliza a acadêmica.

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