2° Simpósio de Especialidades Veterinárias orientou acadêmicos sobre áreas de atuação da profissão

Foram dois dias de palestras, minicursos e mesas redondas

O 2° SimVet – Simpósio de Especialidades Veterinárias da Faculdade de Ciências do Tocantins – FACIT-TO movimentou a comunidade acadêmica do curso de Medicina Veterinária nos dias 30 de setembro e 1º de outubro. No total, 13 profissionais da área compartilharam seus conhecimentos com alunos e professores.

O evento serviu como vitrine para exibir aos alunos o leque de atuações que a Medicina Veterinária proporciona. Também foi útil para os acadêmicos entenderem desde os primeiros períodos que a área está inserida não só nos cuidados aos animais, como também na saúde pública, entre outros segmentos.

Superando os desafios

Pedro Barreto, acadêmico integrante da equipe organizadora, lembrou que a pandemia da COVID-19 trouxe ao mundo uma sensação de incerteza, mas todos os desafios para a realização do simpósio foram superados.

“Diante disso, realizar um evento nessas condições foi um desafio, pois além de oferecer ambientes técnicos de estudos é necessário que todas as medidas de segurança no combate da doença fossem executadas, proporcionando um local de aprendizado, desmistificação acerca da profissão e segurança”.

Conhecendo as áreas de atuação

A coordenadora do curso, Fernanda Luz, explicou que esse tipo de evento serve para que o aluno, desde o início do curso, já tenha contato com as opções de trabalho que estão à disposição dele no mercado de trabalho.

“Espero que o SimVet tenha despertado nesses acadêmicos o desejo por conhecer cada área, trabalhar, pensar na pesquisa, para que eles possam sair daqui sabendo de fato aquilo que eles querem e vendo que existe situações em que eles podem atuar e que talvez eles nunca saberiam só passando pela graduação normal”, destaca a coordenadora.

Palestras e Mini Cursos do primeiro dia

A palestra de abertura do simpósio foi conduzida pela veterinária graduada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Adriana Genelhú Carreira, que falou sobre o tema “Bem-estar e manejo de filhotes de animais silvestres mantidos sob cuidados humanos”.

Logo depois, o veterinário graduado pela Universidade de Brasília (UnB), Anderson Silva de Sousa, palestrou sobre “Inspeção Federal” de produtos de origem animal, uma especialização que garante a segurança e qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

Encerrando a manhã do primeiro dia de simpósio, a veterinária graduada pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Cristiane Lopes Mazzinghy, ministrou um Minicurso sobre “Diagnóstico Parasitológico”.

Iniciando a primeira tarde de conhecimentos compartilhados, a veterinária graduada pela UFT, Helane Dias Tavares, ministrou um minicurso sobre “Técnicas de Formolização de cadáveres na Medicina Veterinária”.

Fechando a tarde, o veterinário graduado pela UFT, Magno Reis, deu um Minicurso sobre “Odontologia Equina”.

A primeira palestra da noite foi guiada pelo veterinário graduado pela UFT, Marcos Antônio Aguiar Júnior, que falou sobre “Ética Profissional” na veterinária como um todo.

“A intenção foi despertar, ainda na formação desses acadêmicos, a humanidade, o respeito aos animais e também a nossa profissão. Nós somos médicos veterinários e temos que abranger tanto a parte humana, quanto às outras espécies, que no caso vivem com a gente nesse ecossistema”, enfatiza Marcos.

Encerrando a noite do primeiro dia de SIMVET, a veterinária graduada pela UFT, Nilda Francisco Távora, falou sobre a “Atuação do Médico Veterinário como Responsável Técnico”.

“Mostrei as possibilidades de trabalhos que esperam esses futuros veterinários e tentei engajá-los a descobrir os caminhos que a veterinária pode proporcionar a eles”, destaca Nilda.

“Cavalo dado não se olha os dentes”

O antigo ditado popular não é uma verdade absoluta como se prega há tanto tempo, já que um dos eventos mais movimentados do simpósio foi justamente o minicurso sobre Odontologia Equina.

“Me identifiquei bastante com esse curso, porque eu tenho uma vocação maior com animais de grande porte, então desperta mais a minha curiosidade e atenção. Sobre o evento como um todo, acredito que a gente conseguiu absorver muitas coisas que não sabíamos, cada palestra, em cada minicurso, adquirimos um pouco mais de conhecimento”, pontua a acadêmica do 4° período, Geovana Alves.

A acadêmica do 5° período, Adriana Paulino, disse que gostou da instrução porque é um assunto que ela tem pouca prática. 

“Trazer esse curso para o evento foi excelente e contribuiu muito para a minha formação profissional. O evento todo me proporcionou experiências novas, gostei muito”, disse a acadêmica.

 Palestras, MiniCursos e Mesas Redondas do segundo dia

O segundo e último dia de simpósio começou com uma mesa redonda sobre “Saúde pública no contexto amazônico” ministrada pelo Wagner dos Santos Mariano, graduado em biologia pela UCDB (Campo Grande – MS), mestre em Fisiologia e Doutor em Biotecnologia.

A segunda mesa redonda foi ministrada pela Mestre em Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos pela UFT, Kétren Carvalho Gomes, e teve como tema “Ações de vigilância e controle de endemias/zoonoses de relevância em saúde pública.

A manhã foi encerrada com um minicurso sobre “Técnicas Microbiológicas” ministrada pela veterinária graduada pela UFT, Daiene Isabel da Silva Lopes.

O primeiro minicurso da tarde foi o de “Medicina Veterinária Integrativa” com o veterinário graduado pela Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva, Guilherme Hölzlsauer.

“O principal objetivo do curso foi despertar a curiosidade e, principalmente, mostrar para o aluno que há possibilidades terapêuticas veterinárias além das convencionais, como a homeopatia, medicina veterinária tradicional chinesa, ozonioterapia, fisioterapia e terapia neural”, enfatiza Guilherme.

Encerrando a tarde de minicursos, foi a vez do instrutor da Escola de Equitação Campo Brilhante da FACIT, Erik Rufino, falar sobre “Casqueamento em Equinos”.

E para finalizar a noite e o 2° SIMVET, a veterinária graduada pela UFT, Hellen Núblia, palestrou sobre “Detecção de Salmonela em Frangos de Corte”.

“Uma experiência e tanto que eu nunca tinha visto”

Empolgada com o simpósio, a acadêmica do segundo período, Laiza Araújo, comentou que aprender botando a “mão na massa” é mais proveitoso para o aluno.

“Foi a primeira vez que participei de palestras e minicursos assim e foi maravilhoso. É necessário termos uma convivência, ficar mais perto dos animais, a gente acaba aprendendo mais, quanto mais prática temos, mais a gente absorve conhecimento e todas as palestras e cursos me chamaram a atenção”, finaliza Laiza.

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